Morar nas grandes cidades brasileiras hoje em dia coloca as pessoas diante do desafio: como conciliar liberdade e espaço com segurança? O medo de assaltos, roubos ou seqüestros ronda a todos em qualquer classe social e em qualquer ponto das cidades. Esse sentimento tem levado ao movimento dos que procuram os condomínios fechados, afastados dos centros ou os edifícios com recursos de proteção que afastem os perigos.
Tecnologia de segurança e soluções de arquitetura e paisagismo estão evoluindo nesse aspecto. Muitas vezes a proteção pode significar uma estética feia para o prédio ou casa, como muros altos, grades com espetos, muitas portas e outros dispositivos que tornam a fachada ou o ambiente pouco hospitaleiro. O projeto arquitetônico e paisagístico deve dialogar com o projeto de segurança física e eletrônica das moradias e alguns especialistas falam de soluções interessantes as serem observadas por todos, principalmente o morador, que segundo o presidente do Sindicato das empresas de Segurança e Vigilância do Estado de Minas Gerais, Edson Pinto Neto, deve ser o principal agente da segurança de sua residência.
Um dos pontos mais importantes a se observar, segundo a arquiteta Graciela Barcelos, é o acesso. No caso dos condomínios, o traçado das ruas deve levar a uma única entrada ou saída, tendo a portaria com forma de controle. Para os edifícios, ela recomenda acessos totalmente fechados, ainda que seja com vidro.
O paisagismo pode ser um aliado importante na segurança e somar um pouco de beleza ao local. O mais comum nesse caso é uso de cercas vivas de plantas que fecham o acesso e possuem espinhos, como o sansão-do-campo e a buganvília.
Fonte: Estado de Minas, 12/08/2007
|